Na última segunda-feira (22), o movimento Renda Básica que Queremos deu início a uma campanha com o objetivo de para pressionar senadores e deputados a estenderem o auxílio emergencial até dezembro.


A campanha acontece na parte das negociações no Congresso para a prorrogação do auxílio, que ganharam força nos últimos dias depois que o ministro Paulo Guedes (Economia) acenou com a concessão de mais duas parcelas no valor de R$ 300.


No entanto, parlamentares consideraram a proposta do ministro insuficiente em razão do avanço da contaminação do vírus pelo País.


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, apoia a prorrogação do auxílio, inclusive, se manifestou nas suas redes sociais no último fim de semana publicando um duro recado ao governo. “O governo não pode esperar mais para prorrogar o auxílio. A ajuda é urgente e é agora”, pontuou Maia.


Entretanto, o presidente da Câmara mostrou seu apoio e defesa à prorrogação por mais dois ou três meses no valor de R$ 600, ao contrário do ministro Paulo Guedes que quer reduzir o valor à metade das próximas parcelas.


A campanha deu início na coleta de assinaturas em defesa da manutenção do auxílio por mais seis meses, além das três parcelas iniciais, porém, com mudanças nas regras.


O “Estadão” teve acesso ao documento e nele o movimento apresenta propostas para serem incluídas na legislação para resolver os problemas em relação à efetivação do benefício, que deixaram muitos brasileiros que precisam do recurso fora do programa, enquanto outros receberam o auxílio de forma irregular.


As assinaturas eletrônicas (www.rendabasica.org.br) são enviadas automaticamente, por e-mail, para nove líderes do Congresso, entre eles Rodrigo Maia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. O movimento enfatiza a preocupação de que o governo reduza o valor do auxílio emergencial para R$ 300, a partir da quarta parcela, e o encerre na quinta parcela.

Fonte: Notícias Concursos

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