O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta quarta-feira (30) que vai editar medida provisória para aumentar o salário mínimo para R$ 1.100 a partir do dia 1º de janeiro de 2021. Trata-se de um aumento de 5,26% em comparação com os atuais R$ 1.045.


A previsão anterior do governo era a de elevar o valor do mínimo para R$ 1.088, como foi proposto ao Congresso e aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).


A analista da CNN Thaís Herédia explica que o salário mínimo é corrigido tradicionalmente seguindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que monitora os preços dos produtos consumidos pelas famílias de baixa renda.


Acontece que, até esta quarta-feira, o acumulado do ano para o INPC ainda não havia sido calculcado. Até novembro, informa o IBGE, os produtos monitorados dentro do índice haviam encarecido em 3,93%. A projeção de reajuste para R$ 1.088 contemplava a estimativa de uma alta acumulada de 4,1% em 2020.


A elevação para R$ 1.100, portanto, contemplaria um aumento real. Segundo o governo, cada R$ 1 de reajuste ao salário mínimo eleva as despesas do governo federal em R$ 304,9 milhões ao longo de um ano.


Publicado por Guilherme Venaglia

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