O Governo Federal estuda pagar três parcelas de R$ 200 para metade das pessoas que receberam o auxílio emergencial por meio de um Bolsa Família ampliado, mantendo os atuais beneficiados do programa. 


Sem orçamento de guerra e decreto de calamidade pública, o governo não tem autorização para gastar com o auxílio emergencial este ano. A fórmula que está sendo costurada entre o Planalto e os líderes no Congresso é incluir pelo menos metade dos beneficiados pelo auxílio no Bolsa Família: cerca de 30 milhões de pessoas com parcelas durante 3 meses.


“Nós não podemos cortar aleatoriamente a lista que existia antes, preciso entender quem sim e quem não. Para isso é que nós estamos sugerindo o cadastro na prefeitura das pessoas carentes, porque a visita domiciliar da prefeitura vai confirmar que aquela pessoa realmente precisa [do auxílio]”, diz o líder do Governo na Câmara Ricardo Barros (PP-PR).


São R$ 18 bilhões que o governo conta para o programa ampliado para famílias que se comprometerem a manter os filhos na escola. Quem vai definir inicialmente o valor e o prazo do novo auxílio será a comissão mista de orçamento, prevista para ser instalada nesta terça-feira (9). O relatório terá de ser aprovado pelos plenários da Câmara e do Senado, onde pode sofrer alterações.


O ministro da Economia Paulo Guedes condiciona a concessão do benefício à aprovação de projetos que estão no Congresso. O presidente da Câmara já entendeu. Depois de prometer a aprovação da reforma tributária até outubro, vai encaminhar a proposta de reforma administrativa nesta terça. Ela enxuga o tamanho do Estado, acaba com a estabilidade para parte de futuros servidores públicos, corta benefícios e permite demissão por baixo desempenho.


As informações são do Jornal da Band

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