O R1T1, nome do robô utilizado no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), foi classificado em uma publicação internacional feita pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como uma das principais iniciativas no uso da inteligência artificial para promoção do bem-estar e desenvolvimento social na América Latina e Caribe. 


O HUM foi o primeiro hospital do Brasil a utilizar o R1T1, que está presente no ambiente hospitalar desde 2014 desempenhado várias funções, como auxilio nas consultas, na interação com pacientes da pediatria ou do ambulatório, na visita ou discussão de casos nas diferentes enfermarias e na aproximação entre pacientes e familiares com histórico de longos períodos de internação, além de apoiar o Núcleo de Telemedicina e Telessaúde.


Com o início da pandemia o robô está auxiliando na desinfecção dos leitos de enfermaria e UTI, pois emite radiação ultravioleta capaz de eliminar vírus, bactérias e outros micro-organismos. "É uma ajuda fundamental no combate ao novo coronavírus", ressaltou a enfermeira Suelen Cristina Zandonadi Bernal, supervisora dos setores Covid-19 do HUM. 


“Além disso, o robô também é usado na realização de pesquisas relacionadas à Covid-19, pois permite essa interação entre pesquisador e participante por meio de um avatar e questionário eletrônico”, explicou a enfermeira Catia Millene Dell Agnolo, responsável pela utilização do equipamento.


R1T1 – Segundo o coordenador da Project Company e desenvolvedor do robô, Antonio Henrique Dianin, graduado em engenharia de produção pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), o R1T1 é o primeiro com função de telepresença na América Latina e já foi destaque em várias outras publicações internacionais. 


“Ele foi criado em 2013, é considerado o melhor robô mundial para aplicação na área da saúde. Possui várias funcionalidades hospitalares. O HUM e a UEM sempre foram nossos parceiros e abraçaram de imediato este projeto”, ressaltou.


ULTRAVIOLETA – Ultravioleta é a luz invisível aos seres humanos, pois seus comprimentos de onda estão abaixo da luz visível. Essa radiação elimina vírus, bactérias e outros micro-organismos porque consegue penetrar nas células desses patógenos e em seu código genético. Também há evidências de que os raios ultravioletas podem danificar os aminoácidos e proteínas que protegem o vírus ou permitem que ele se ligue e infecte uma célula hospedeira.


Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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