JERUSALÉM (Reuters) - Israel encerrará restrições locais para conter a Covid-19 após um programa bem-sucedido de vacinação ter quase eliminado novas infecções, disse o Ministério da Saúde do país neste domingo.


Com a maioria da população tendo recebido a vacina Pfizer-BioNTech, e cerca de 92% daqueles com 50 anos ou mais tendo sido inoculados ou se recuperado, Israel tem gradualmente reaberto sua economia após três bloqueios.


O país relatou apenas 12 novos casos do vírus no sábado, abaixo de um pico diário de mais de 10 mil em janeiro.


Restrições em atividades de alto risco e limites de quantas pessoas podem se reunir em uma área específica ainda vigoram, com um “Passe Verde” emitido pelo governo que indica imunidade pós-vacinação ou recuperação da Covid-19 permitindo maior liberdade.


Mas o ministro da Saúde, Yuli Edelstein, disse no domingo que não estenderá o arranjo, o que significa que as restrições e o sistema Green Pass serão revogados a partir do início de junho.


"A economia e os cidadãos de Israel terão espaço extra para respirar", disse ele, mas também alertou que as restrições podem ser reestabelecidas se a situação mudar.


Israel ainda manterá suas fronteiras fechadas para a maioria das viagens, embora tenha começado a permitir a entrada de pequenos grupos de turistas vacinados. O Ministério da Saúde também vai reexaminar a obrigatoriedade do uso de máscaras faciais em espaços fechados.


Fonte: Reuters

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