O governo de Israel anunciou que a venda de peças com pele de animais está proibida no país. A legislação é inédita no mundo e conta com a aprovação de 86% da população.


Marcas nacionais e internacionais que atuam no país, terão seis meses para substituírem as peças em circulação. A mudança tem movimentado ministérios de outras nações, inclusive aqui no Brasil, em prol do mesmo tipo de mudança.


Israel já havia implementado ações similares antes. Em 1976 o país aplicou uma lei na qual impedia a criação de animais para a comercialização da pele.



Diversos países ao redor do mundo já introduziram proibições parciais ao comércio de peles, especialmente para espécies ameaçadas de extinção, como focas, por exemplo.


“Usar a pele e os pelos de animais selvagens para a indústria da moda é imoral e certamente desnecessário. Casacos de pele de animais não podem encobrir a indústria de assassinatos brutais de quem os fabrica”, afirmou a ministra de Proteção ao Meio Ambiente de Israel, Gila Gamliel, ao assinar a nova lei.


Incentivo às nações


A proibição, no entanto, não abrange para a fabricação do “Schtreimel”, um chapéu usado por alguns judeus ultra ortodoxos, feito com pele de animais.


Para a organização PETA, que iniciou a ação para aprovação da lei, a nova legislação traz muitos outros significados.


Para eles, outros países deveriam também aplicar normas mais rígidas para a comercialização, importação e exportação de peças com pele animal.


“Há outra razão pela qual todos os países devem seguir os passos de Israel: agrupar animais doentes e estressados em condições nada higiênicas em fazendas de peles cria o terreno fértil perfeito para doenças mortais”, explica a ONG em nota.


“O novo coronavírus foi encontrado em fazendas de pele de vison em uma dúzia de países – Canadá, Dinamarca (onde uma variante da doença em humanos infectou visons), França, Grécia, Itália, Letônia, Lituânia, Holanda, Polônia, Espanha, Suécia e os EUA – resultando no massacre emergencial de dezenas de milhões de animais”, alertava o comunicado.


Com informações de Vegan Business.

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