A Carnival Cruises, empresa de equipagem e exploração de navios comerciais, confirmou que, durante um dos seus roteiros, 27 pessoas testaram positivo para a Covid-19 e uma delas acabou morrendo. Todas as pessoas que estavam com o vírus apresentavam o esquema de vacinação completo. As informações são do portal Terra Brasil.


Desde junho, com a retomada dos cruzeiros marítimos no Caribe e Estados Unidos, este é o maior número de casos confirmados da doença e o primeiro óbito dentro de um navio.


No dia 31 de julho, o navio partiu do porto de Galveston, na cidade do Texas e o surto foi descoberto no quarto dia de viagem, quando a embarcação estava prestes a chegar em Belize.


A passageira Marilyn Tackett, de 77 anos, fez um teste do tipo RT-PCR após apresentar sintomas respiratórios. Depois da confirmação de que a idosa estava com Coronavírus, ela foi hospitalizada em Belize e depois encaminhada para outro centro médico em Oklahoma, na cidade-natal, onde acabou falecendo.


Depois do ocorrido, mais de 900 testes foram realizados entre aqueles que tiveram contato direto ou indireto com Marilyn. VInte e seis tripulantes que estavam assintomáticos indicaram a presença do novo Coronavírus no organismo e foram isolados nas cabines do navio.


A empresa não exigia que os passageiros apresentassem resultado negativo para a doença ou comprovante de vacinação antes do embarque. Porém, 96% dos 2.895 passageiros que estavam no navio já estavam vacinados, com as duas doses ou a dose única da Janssen. Entre os tripulantes, o número era ainda maior: 99,8% dos 1.441 funcionários.


Com alguns tripulantes contaminados e o avanço da variante Delta, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) decidiu aumentar o alerta para viagens de navio, que agora estão sendo classificadas como de alto risco, além de diminuir a validade dos testes aceitos nos embarques para até dois dias antes da partida.


No dia 20 de agosto a autoridade de saúde norte-americana atualizou suas orientações, ressaltando ainda que as pessoas com comorbidades devem evitar fazer cruzeiros, independentemente do status de vacinação.


Com o acontecimento o governo de Bahamas passou a exigir que todos os cruzeiristas estejam comprovadamente vacinados contra a Covid-19 para poder desembarcar em uma de suas ilhas. A medida é válida inclusive nas ilhas privativas.


Já no país de Belize, o governo determinou que a partir de agora todos os passageiros de qualquer navio serão proibidos de desembarcar se mais de 2% tiverem recebido diagnóstico positivo para o Coronavírus em algum momento da viagem.

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