A China testou um equipamento capaz de criar temperaturas cinco vezes mais elevadas que a do Sol. A máquina, batizada de Tokamak Supercondutor Avançado Experimental (East, na sigla em inglês), tem como objetivo criar energia limpa simulando as reações naturais de uma estrela.


O "Sol artificial" alcançou temperaturas próximas aos 70.000ºC, informou a agência chinesa Xinhua News, de acordo com o veículo britânico Independent.


“A operação recente estabelece uma base científica e experimental sólida para o funcionamento de um reator de fusão”, explica Gong Xianzu, pesquisador do Instituto de Física de Plasma da Academia Chinesa de Ciências e líder do experimento.


Até o momento, o projeto de fusão nuclear custou à China mais de R$ 5,3 trilhões. O teste definitivo deve ocorrer até junho, e é visto por cientistas como um grande passo em direção à energia limpa.


Os reatores de fusão nuclear não usam combustíveis fósseis e não criam resíduos tóxicos. Ainda segundo o Independent, físicos não acreditam em grande risco de acidente que envolva esse tipo de tecnologia.


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Agora, os cientistas chineses deverão ajudar na construção de outra planta de fusão nuclear, que está sendo construída em Marselha, na França. O Reator Termonuclear Experimental Internacional (Iter, na sigla em inglês) será o maior reator do mundo quando finalizado.


Fonte: R7

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