De acordo com a Anatel, só no Estado de São Paulo, são cerca de 1,5 milhão de antenas instaladas e que podem ser impactadas com a implantação da tecnologia 5G. Mas por que isso acontece? Explicando de uma forma simplificada: imagine que os dados trafegam pelo ar em corredores específicos e isso faz com que um não interfira no outro. O 5G acabou entrando nesse corredor das antenas parabólicas e para evitar essa interferência, quem usa esse tipo de tecnologia de recepção de sinais de TV, terá que mudar seu equipamento para se adaptar ao novo formato.


Quem faz parte de algum programa social inscrito no CadÚnico e atualmente usa parabólica convencional pode entrar no site sigaantenado.com.br, ou ligar para o telefone 0800 729 2404, para agendar a visita de um perito que irá atestar se a pessoa tem direito ao benefício. Caso não tenha esse direito é preciso comprar um equipamento novo e já adaptado ao formato digital. E é bom reforçar que essa mudança não afeta serviços de TV por assinatura, antenas digitais (chamadas espinhas de peixe) e cidades onde o 5G não chegou ainda.


Já foram instaladas de forma gratuita mais de 800 antenas e cerca de 3.000 famílias já agendaram a instalação.


Segundo o consórcio responsável pela troca, a mudança irá proporcionar uma melhor qualidade de imagem e áudio, além da possibilidade de inserção de novos conteúdos regionais. O acesso aos canais também continuará gratuito, como já acontece hoje. Já quem não fizer a troca poderá perceber chuviscos, imagens travadas e até a interrupção permanente da transmissão.


Todas as capitais brasileiras devem ter acesso ao 5G até o final de outubro e as demais cidades, de acordo com a quantidade de moradores, devem receber a nova tecnologia até 2029.


Fonte: SBT News

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