Além da Independência, dia 7 de setembro também é aniversário do rádio no Brasil. Para celebrar o centenário da primeira transmissão da rádio no país, um evento lembrou a importância do veículo, que resiste ao tempo.

Foi no centenário da Independência que o rádio foi ouvido pela primeira vez no Brasil. De lá para cá muita coisa mudou, como explica Rodrigo Garcia, presidente da Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado São Paulo (AESP). "Só cresce a audiência do rádio porque ele tem a capacidade, a capilaridade, de falar com as localidades para prestar serviço, utilidade pública, interatividade e ser aquele companheiro de todas as horas".

Em 100 anos, o rádio, não só sobreviveu aos avanços tecnológicos, mas também se reinventou. Hoje, acompanha o mundo digital por meio das transmissões pela internet, mas sem perder a magia que toca o imaginário e as emoções dos ouvintes.

O apresentador Ratinho, do SBT, começou a carreira no rádio aos 17 anos. Ele foi um dos homenageados no evento organizado pela AESP. "Tem gente que diz que é profissão. Eu acho que rádio não é profissão, [mas sim] é paixão", afirmou. Hebe Camargo também foi lembrada em um aparelho da década de 40, o famoso modelo capelinha. Mais de 80 peças foram criadas por artistas de todo o país. Uma votação online vai eleger as obras vencedoras, que serão expostas no Museu Nacional da República, em Brasília.

"O rádio ainda é muito jovem, atual, moderno. 100 anos não são nada para o rádio. Temos muitos centenários pela frente", destacou Flávio Lara Rezende, presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).

Fonte: SBT News

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