A solenidade que aconteceu no plenário da Câmara dos Deputados lembrou os cem anos da primeira demonstração pública de Rádio no Brasil. Esse fato histórico ocorreu na exposição do Centenário da Independência no Rio de Janeiro, em 7 de setembro de 1922. O conteúdo veiculado foi o discurso do então presidente da República Epitácio Pessoa, seguido da ópera O Guarani, de Carlos Gomes.
Além de parlamentares, participaram da sessão solene e representantes de entidades ligadas ao setor. Os discursos destacaram a importância do rádio para o desenvolvimento e integração do país. O evento contou também com a presença do diretor presidente da Empresa Brasil de Comunicação, Glenn Valente.
A empresa pública possui emissoras de rádio, TV e agência de e é responsável pela produção da Voz do Brasil, programa do poder do executivo. Glem destacou a capacidade do rádio de se adaptar às inovações tecnológicas: "A gente vê hoje o rádio sendo integrado a todas as plataformas Essa preocupação, que vai acontecer com o rádio? O rádio vai continuar existindo. Ele só a única coisa diferente é que hoje você tem várias plataformas. Então, a Rádio Nacional, a Rádio MEC, tão no Spotify? Estão, agora quem vai escolher em qual plataforma e em qual momento escutar o conteúdo da Rádio Nacional ou da Rádio Mec é o é o ouvinte."
Glem Valente destacou ainda os investimentos que a EBC tem feito nos últimos anos." A EBC é um conglomerado de comunicação pública e que tem investido muito na plataforma rádio, ou seja, no último ano a EBC lançou cinco rádios novas na banda estendida, Rádio Nacional e a Rádio Mec."
A primeira emissora brasileira foi a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro fundada em 1923 pelo educador Edgar Rochetti Pinto. A partir de 1930 o veículo se tornou popular.
Em 1935 a Voz foi ao ar pela primeira vez. E em 1936 entrava no ar a Rádio Nacional, que em 1940 foi incorporada ao patrimônio da União.
Fonte: Rádio Nacional