O Ministério da Educação decidiu acabar com a prova do Enem feita de forma digital. Além da baixa procura, o sistema é muito mais caro do que o modo tradicional, em papel.


O formato digital foi criado em 2020 com a promessa de substituir o impresso até 2026, mas o objetivo revelou a desigualdade, nem todos possuem computador em casa.


"Você precisa primeiro dar estrutura pra depois fazer com que as pessoas tenham, por exemplo, acesso a esse tipo de formato", afirma o estudante Rafael Reis.


No ano passado, foram oferecidas 100 mil vagas para o Enem digital em todo o país, 66 mil candidatos se inscreveram para a modalidade, mas apenas 30 compareceram. Mesmo com a baixa adesão, o exame feito em computadores custou R$ 25,3 milhões aos cofres públicos.


No ano passado, o custo por aluno no exame impresso, foi de R$ 160, mais de cinco vezes menor que o da prova no computador, de R$860.


"Esse valor com certeza seria muito bem-vindo nas escolas públicas, material didático, na sala de aula com maior qualidade, capacitação para os professores", afirma Marcelo Lobato, professor de matemática.


As inscrições para o Enem 2023 vão de 8 a 19 de maio. As provas estão marcadas para 5 e 12 de novembro, com aplicação igual para todos.


Fonte: SBT News

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